Projeto arquitetônico para clínicas médicas

Saiba alguns detalhes que não podem ser esquecidos na hora de projetar

Construir uma clínica médica do zero é algo que exige o cumprimento de diversas determinações técnicas e padrões estabelecidos por órgãos como o a Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros. De repente, o médico já tenha idealizado o que deseja em seu estabelecimento de saúde. Mas antes de colocar as ideias em prática e começar a erguer seu espaço de atendimento, é necessário buscar uma empresa ou profissional para iniciar a materialização de seus planos. Tudo começa pelo projeto arquitetônico, que norteará todas as etapas da construção. 

Saiba algumas orientações logo abaixo:

Busque um profissional qualificado

Os profissionais responsáveis pela elaboração do projeto são o engenheiro civil ou arquiteto. É importante que o profissional tenha experiência em projetar para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS). Há empresas especializadas em trabalhos para clinicas, centros médicos, hospitais e outros estabelecimentos na área da saúde. 

Um bom profissional é capaz de trabalhar para que o local atenda às exigências técnicas, mas também, seja um lugar confortável e adequado. Mas, para que isso aconteça você deve saber exatamente como deseja seu espaço de saúde. 

Se possível, faça um esboço para apresentar ao profissional e forneça o maior número de informações possíveis. Assim, ficará mais fácil repassar suas ideias e tirar todas as dúvidas sobre orçamento, serviços inclusos no pacote e prazos do projeto.

A localização faz toda diferença

Um dos primeiros pontos a se levar em consideração é a localização da clínica. Por mais que o endereço pareça um fator insignificante, essa questão é essencial. O profissional visitará o local para levantar dados e identificar se o terreno está preparado para receber a obra.

Avalie um ponto mais centralizado e se há linhas de ônibus. É importante pensar na facilidade para quem precisa de atendimento médico, se a clínica for mal localizada dificulta o acesso. Muitos dos que frequentarão o local poderão ser portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, como deficientes físicos, idosos ou adoentados. 

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Não se esqueça de incluir no projeto rampa no acesso principal com uma passagem larga e segura, corrimões, elevador. Observe ainda se existem outras clínicas na região, pois, muita concorrência pode representar um risco ao seu negócio. 

Estrutura padrão da clínica

No sentido da estrutura da clínica, deve-se levar em conta a existência de diversos ambientes, como os que são de padrão geral. Por exemplo, em um consultório, não pode faltar a recepção/sala de espera, os banheiros, salas para atendimento ao paciente, depósito ou despensa. 

Há quesitos padrões em projetos de clínicas, seja ele de qualquer segmento, como a altura e a largura das portas. O projetista saberá lhe informar. 

Se for de nutrologia, por exemplo, voltada aos procedimentos injetáveis, deve ser instalada uma sala específica para essa finalidade, com no mínimo, 6 metros quadrados, onde haja pia, torneira, bancada etc. Em todas as etapas das projeções, considera-se o objetivo e a especialidade médica da clínica. 

Materiais a serem usados

Após definido o local e a distribuição dos espaços da clínica, o arquiteto terá em mãos o projeto executivo, que são especificações e documentos para que a obra seja começada. Nele, estão explícitos os materiais que serão utilizados (tijolos, revestimentos, torneiras, cubas, mobiliário). Constam ainda questões como instalações elétricas e hidráulicas e outros detalhes.

Por exemplo, os tijolos normalmente têm boa versatilidade e permitem futuras reformas na obra. Além disso, possuem bom isolamento térmico e acústico. Ou seja, o local permanece com boa temperatura, o que é excelente para os pacientes, além disso, a privacidade é garantida. Quem está fora da sala não escuta a conversa entre médico e paciente. Junte-se a isso o fato de que o tijolo é um material resistente.

Paredes construídas com tijolos é a opção mais utilizada. No entanto, é possível que outros tipos de materiais sejam usados para levantar parede. Hoje em dia, há diversas alternativas que reduzem o valor do material e precisam de pouca trabalho na obra. Nesse caso, escolha painéis que deem a privacidade que o paciente precisa. Então, fuja de placas mais cristalinas para dividir os ambientes.

O piso também é importante

Por mais que pareça irrelevante, o piso é uma parte fundamental em um projeto. Não dá para ignorar a importância desse item. O piso não é algo fácil de trocar, principalmente depois que o consultório já está em atividade. Imagine uma clínica cheia de pacientes na recepção aguardando, sob o barulho de ferramentas dos trabalhadores trocando o piso. 

Pense ainda no transtorno de deslocar as salas para atender pacientes, enquanto as obras de reforma acontecem. O piso deve ser definido o quanto antes. A norma que regulamenta a acessibilidade (NBR9050), diz que o chão precisa ter superfície regular, estável, antiderrapante e que não gere vibração em cadeiras de rodas, por exemplo. 

Os mais indicados são: porcelanato, devido às suas quinas mais retas e mínimo acúmulo de resíduos. Recomenda-se ainda a cerâmica aplicada com rejunte epóxi, que é menos poroso e não acumula sujeiras. Também os pisos vinílicos em formato de régua e sem ranhuras duram muito e deixam a limpeza mais fácil.

Cores apropriadas

A escolha da cor é um quesito que deve ser pensado para dar um acabamento adequado e gerar bem-estar no ambiente clínico. Este ponto é fundamental no projeto arquitetônico. Leve em conta o tipo de paciente que sua clínica receberá. 

Lugares escuros ou mal iluminados causam tristeza, apatia, desânimo e ansiedade. Por isso, dê preferência às tonalidades mais claras. Deixe os tons fortes apenas para os detalhes que fazem alusão à sua marca. 

O branco tem o potencial de aliviar o estresse, proporcionando harmonia e equilíbrio ao ambiente. Representa tranquilidade, que é um sentimento a ser gerado nos pacientes. Quanto mais suave, mais sossego transmitirá. Opte por tintas que possam ser lavadas facilmente. Se não forem resistentes, à medida que o consultório for lavado, elas podem perder a cor ou até mesmo sair.


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Por Tatiana Santos

Redação Support Health

Redação Support Health

A redação da Support Health é composta por especialistas no setor de saúde, dedicados a trazer conteúdos claros e informativos sobre gestão clínica, inovação digital e soluções para o seu consultório. Nosso objetivo é oferecer materiais ricos e acessíveis, para que você entenda como otimizar a rotina da sua clínica e melhorar a experiência dos seus pacientes.

A redação da Support Health é composta por especialistas no setor de saúde, dedicados a trazer conteúdos claros e informativos sobre gestão clínica, inovação digital e soluções para o seu consultório. Nosso objetivo é oferecer materiais ricos e acessíveis, para que você entenda como otimizar a rotina da sua clínica e melhorar a experiência dos seus pacientes.

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